(Adaptado de) Balancho, M. J.; Coelho, F. M., (2004) Motivar os Alunos, Lisboa:Texto Editores. Disponível em : http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=167&idDossier=45&idDossierCapitulo=181&idDossierPagina=398. Acedido e consultado em Março de 2011.
Internas | O instinto | Depende de complexos factores ambientais e internos. Por instinto, o indivíduo reage impulsivamente, sem dirigir racionalmente as suas acções, a fim de conseguir qualquer coisa que lhe dê prazer. | |
Os hábitos | São consequência de aprendizagens de costumes sociais e educacionais e condicionam inconscientemente a forma de actuar. | ||
As atitudes mentais | Certos tipos de motivação tornam-se intimamente associados à afirmação do eu. A criança, por exemplo, gosta de realizar tarefas difíceis, para que o seu bom desempenho constitua uma prova de afirmação e de auto-estima. | ||
Os ideais | Existem pessoas que estabelecem um padrão, como objectivo a atingir. Essa aspiração, por si só, pode motivar o indivíduo a dar o máximo de si mesmo. Neste caso específico, o fracasso, quando acontece, faz descer o seu nível de aspiração, enquanto o êxito o eleva consideravelmente. | ||
O prazer | É um reflexo automático, fora do controlo consciente, que procura situações agradáveis. O indivíduo, ao avaliar um objecto ou uma situação, desencadeia um processo emotivo, do qual resulta o desejo de executar uma acção. A avaliação emocional motiva-o para a acção. | ||
Externas | A personalidade do professor | Influencia consideravelmente as aprendizagens dos alunos. Quando estabelece relações de empatia e de afectividade, favorece o prazer de aprender e facilita a aquisição de conhecimentos. | |
A influência do meio | O aluno depende quase totalmente do ambiente familiar e do meio social em que vive. Deles depende, por conseguinte, a formação do seu carácter e o desenvolvimento de gostos e de aptidões. | ||
A influência do momento | A instabilidade emocional do aluno leva-o a revelar, consoante os momentos, atitudes diferentes perante o trabalho a realizar. Cabe ao professor descobrir os motivos que condicionam tais atitudes e ajudar o aluno a encontrar o equilíbrio. | ||
O objecto em si | Quando um objecto é mostrado ao aluno, pode despertar-lhe emoções estéticas ou constituir, para ele, uma novidade. Perante qualquer destes sentimentos, o aluno sente-se motivado pelo objecto em si. | ||
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